30 de jul. de 2009

A difícil arte de acordar no frio


Gente. É insuportável acordar nesse inverno onde a temperatura oscila entre os 2° e 5 ° C. Para mim, em especial, é como ir para guerra. Tenho pena de deixar minha cama quentinha e abandonar as minhas cobertas e começar o dia. E lá fora mais frio.
Uma mania que tenho e não abro mão no inverno é tomar banho assim que acordo, pois o banho me acorda mesmo. Falo para todos amigos que não curto o inverno.
Quando era criança, era admiradora dessa estação congelada.
Sou mais do verão. Sol, calor, caminhada, praia, comida leve. Ahhh nem falei desse detalhe. Comer. E como eu estou devorando comidas quentes, massas, chocolates, sopas.
Neste frio não da nem vontade de olhar para uma maça. O que eu quero é chocolate quente, um chá também vai.
Mas, como a natureza tem ciclos, e eu sei a importância do inverno. Vou aproveitar enquanto ele não acaba. E quando o verão chegar...não vai faltar mais entusiasmo e calor de sobra!

28 de jul. de 2009

Agudo, minha cidade natal

Cascata Radatz
Morro Agudo
Igreja evangélica
Alguns dados sobre a cidade que nasci: Agudo


A cidade encontra-se ao centro do estado do Rio Grande do Sul. Apesar de ter como vizinhos alguns municípios pertencentes à quarta colônia, Agudo é a cidade sede da imigração alemã. A cultura herdada pelos imigrantes é presente até hoje e pode ser observada em algumas manifestações de Agudo como feiras, festas e a tradição da língua alemã, que ainda é ensinada tanto domesticamente quanto nas escolas, preservada principalmente no meio rural. Com isso é possível facilmente ver pessoas falando no idioma.

O nome "Agudo" é devido ao morro localizado na região, denominado Morro Agudo, por ter uma característica acentuada.
A sua economia está baseada no cultivo do arroz, fumo e morango.
Seu povo é muito hospedeiro e trabalhador.

Além de um povo hospedeiro, a cidade é pequena. São em torno de 17 mil habitantes.
Uma cidade tranqüila para morar e é claro, saindo dela a saudade aumenta.


27 de jul. de 2009

Vou Deixar Que Você Se Vá


A letra abaixo "Vou Deixar Que Você Se Vá" da banda gaúcha Nenhum de Nós, é a do meu momento. Resumindo : VOU DEIXAR QUE VOCÊ SE VÁ

Quando as coisas estão desabando, mas no momento você não pode chorar. Dança, ri, se diverti. Foi quando está musica tocou e disse tudo. Perfeita para aquele momento

"Vou Deixar Que Você Se Vá"


Minhas mãos estão cansadas
Não tenho mais onde me agarrar
Tudo já se foi Amizade, carinho e amor
Não há mais por que lutar

Minhas mãos estão cansadas

Não vou mais lhe segurar
Vou deixar que você se vá...

Não vou mais lhe segurar
Vou deixar que você se vá (2x)

Procure o seu caminho
Eu aprendi andar sozinho
Isto foi a muito tempo atrás
Mas ainda sei como se faz

Minhas mãos estão cansadas

Não tenho mais onde me agarrar
Não vou mais lhe segurar

Vou deixar que você se vá...

Não vou mais lhe segurar
Vou deixar que você se vá (2x)

24 de jul. de 2009

Mais um poema

É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.


É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.


O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.


O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.


O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.

Cecília Meireles

22 de jul. de 2009

Fotos


Mimosos


Fonte Clicrbs
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.

Clarice Lispector

20 de jul. de 2009

A gente se parece tanto
A gente está só começando
A gente vai se conhecendo
E vê que ainda não sabe nada
A gente só quer ser feliz
Um mundo mais equilibrado
A gente esquece que o amor
É tudo e não nos cobra nada

JQ - Seis e trinta

Ser mãe


Sábado na casa de minha mãe, em Agudo, interior do Rio Grande do Sul, recebi a visita de minha querida madrinha Cristiana. Ela, que no dia 10 de julho ganhou seu segundo filho:Felipe. Costumo falar para amigos e conhecidos que não quero casar e nem ser mãe. Casar e ser mãe, digo de passagem , é um sonho de todo mulher. Mas o meu não. Acho magnífico ser mãe. Perguntei a uma tia minha que é louca por crianças, porque não foi mãe. Ela disse que devido aos contratempos, mas que, nós mulheres já nascemos com esse dom, de ser mãe. E quando minha madrinha, pois Felipe no meu colo, me deu uma vontade de ser mãe. Dar a vida a um ser . Não sabemos qual destino, o que o futuro nos proporcionará, mas que o mundo continue com tantas mulheres lutadores que dão vida ao mundo!

Boa semana!

17 de jul. de 2009

Amigos!


Amizades que levarei para o resto da vida. Adoro e quero o bem todas vocês!


DAR NÃO É FAZER AMOR

Já tinha lido antes esse texto. Hoje uma amiga me mandou por e-mail. É legal

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de
amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar
ouvir futuro. Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te
abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: 'Que cê acha amor?'. É
não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar
Experimente ser amado(a)...

de

LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO

16 de jul. de 2009

Falta


Ontem foi o primeiro dia de trabalho mais cedo em casa. Iniciei as 10 h e trabalhei até as 19h. Cheguei em casa e já estava chovendo. Legitimo dia de inverno. Muito frio e para completar, chuva.
Lendo e refletindo , fiquei pensando na questão da falta que algumas pessoas fazem.
Muitas vezes, denominamos certas pessoas especiais, e quando elas partem ou se vão, não sentimos muito a falta. Outras, entretanto sabemos seu valor, e depois da distância, a saudade.
Mas afinal? O que nos torna especial?
Eu não sei explica. Eu sinto. E quando pessoas que gosto, e me fazem bem, estão longe de mim eu sinto falta e reflito a tamanha importância da pessoas.
Por isso, agradeço por teu ao meu lado pessoas que quero bem e gosto.

E encerro com a bela frase do Bob Marley "Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida".

Show de bola, resumido.

15 de jul. de 2009

Música

A letra de música abaixa é linda. Significa muito pra mim.


Por Onde Andei

De Nando Reis

Composição: Nando Reis

Desculpe
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo

As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...

Amor eu sinto a sua falta
E a falta
é a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança

Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava..

Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!

Amor eu sinto a sua falta
E a falta
é a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança.

Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...

Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me falta

Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!

13 de jul. de 2009

Lendo a revista maravilhosa "Bons fluidos", seu editorial diz algo interessante:

"Se você não se distrai, o tempo passa doendo, o amor não chega, a sua música não toca, o acaso vira espera e sufoca, a alegria vira ansiedade, e quebra o encanto doce de te surpreender de verdade"

Zelia Duncan- Distração

Mãe adotiva

Para darmos valor as coisas que gostamos e amamos muito dizem, "imagine ficar sem aquilo". E basta. O desespero já nos atinge.

Interessante é que imaginamos, e fica nessa. Agora, quando acontece, é diferente.

Deparo-me a mais de uma semana sem a presença de minha "mãe adotiva", Deise Moura. Eu amo ela. Gosto dos seus conselhos, preocupações, sorriso e pricipalmente do coração bondoso que possuí.

Deise, minha mãe adotiva trabalha comigo na biblioteca. E foi neste lugar que a conheci. Conversamos aos poucos, nos conhecendo, em meio a estantes de livros. Logo senti, que ali havia uma pessoa maravilhosa. Ainda mais depois de ouvir sua luta sofrida contra o cancêr de mama.

Minha mãe adotiva, jamais cansou de lutar e isso que eu mais admiro. A força de vontade e a sua fé enorme, que move as pessoas.

Os dias foram passando, eu guardando livros e conversando com Deise. Aos poucos, percebi que no final do meu dia, se não tinha trocado um abraço ou palavra com Deise, meu dia não era completo.

Basto para me tornar amiga , mais que amiga de minha mãe adotiva. Ela com tantos problemas familiares consegue transmitir calma para mim, quando eu queixo dos "probleminhas" que enfrento, ou melhor, que eu invento.

E estou mais de uma semana de ver, abraçar e falar com minha mãe querida. E me bate uma saudade enorme, de querer ve-la. Saber como está. Se posso ajudar.

Esses dias longe dela, pude perceber a importância que você tem na minha vida. Amigos, temos vários. Mas eu não considero Deise M. como minha amiga, ela faz parte da minha família. Ela faz parte dos obstáculos que venci.

Te amo "mãe adotiva"

Leitura importante


Estou lendo o livro "Metamorfose" do Kafka. Este livro foi indicado pela minha amiga Inara e Jorcenita. Não terminei de lê-lo, mas ei em breve, alguns dias concluir a leitura. Não são nem 100 páginas. Mas a escrita magnífica de Kafka nos prende a leitura.
Assim que concluir a leitura, farei uma reprise de minha opinião a respeito do livro.

Abaixo uma análise da obra que achei interessante postar.

Análise da obra de Franz Kafka “A Metamorfose”, partindo da nescessidade de se rever alguns conceitos.
Renata C. B. Farina

A leitura da obra “Metamorfose”, de Franz Kafka é extremamente atual, em que pese ter sido escrita em 1912, contextualizada no momento histórico da crise da “Bélle Époque” que antecede a Primeira Guerra Mundial, Kafka está em meio a uma crise existencial, religiosa e racional, poderia ser chamada de crise da Modernidade. Neste livro, fica evidente a desesperança do ser, o pessimismo com relação ao futuro, a falta de respostas às questões mais simples e às mais profundas. Enfim, “A Metamorfose” é uma obra agressiva, verídica, mordaz e, acima de tudo, de resgate de valores e princípios. A metamorfose do caixeiro-viajante Gregor Samsa em um inseto nojento nos remete a uma série infindável de questionamentos. Um primeiro pode ser a situação da solidão humana em sua plenitude, isto é, no íntimo indissolúvel, de nada adianta estar com alguém ou estar acompanhado, pois nosso passado e nossas experiências são únicos. E, perante o mundo e o todo somos um nada insignificante. Daí, talvez, a metamorfose tenha sido percebida por Gregor ao despertar pela manhã, imaginando-se ainda em um sonho que possivelmente somatizasse sua realidade. Também se percebe a necessidade de isolamento, ou talvez de fuga, presente na situação, já que o protagonista sentia-se reconfortado em não mais ter compromissos com a família, o trabalho e a sociedade como um todo. Além disso, fica explícito ce rto prazer em não mais compactuar com pessoas e situações que abominava, ainda que transformado em uma barata. Parece uma forma de vingança surda e imunda. Porém, essa situação metamórfica impede Gregor de expressar todos os seus sentimentos, toda a sua raiva e indignação, seja contra a família que o explorava, o patrão que o oprimia ou a sociedade em geral que o sufocava. Neste impedimento se estabelece uma relação de desumanidade real, já que o mundo impõe essas situações a todos nós. Sem dúvida estamos diante de um ser absolutamente pobre de espírito e iniciativa, dominado pelo descaso consigo e o mundo. É um ser angustiado que não percebeu em sua angústia e agonia a possibilidade de mudança, mesmo que para isso houvesse sofrimento e dor. Preferiu a acomodação e o posterior rebaixamento à condição subumana ao invés de subtrair de seu passado, de filho dominado, de empregado subordinado, de sua condição de pequeno-burguês decadente, as condições necessárias para sua libertação. Talvez o fato que ilumina mais fortemente a obra em seu aspecto psicológico seja o momento que o pai de Gregor tenta lhe matar atirando uma maçã. Aqui se presencia uma relação edipiana mal resolvida que, possivelmente, nos esclareça a formação e o caráter do protagonista enquanto angustiado, inativo perante as coisas do mundo, transformado em um inseto pelo pai opressor. Ora, quem o transformou em uma barata indefesa foi ele mesmo, que não reagiu e não assumiu a sua condição de sujeito, seja perante o pai, a irmã e os demais. A morte de Gregor representa uma libertação para todos, principalmente para si, pois é esquecido; mas, por outro lado, a verdadeira transformação ocorrerá não com ele, mas com os outros: o pai do narrador sai da completa apatia para a atividade, a irmã sai da solidão para o convívio, a família ( pai, mãe e filha ) antes presa ao escuro do lar sai para o sol, para a vida, para um futuro que promete felicidade. Por mais que um sujeito imagine ser possível viver sozinho, mesmo que ele seja esquecido, seus atos produzirão efeitos nos outros. Essa transcendência do eu para o outro pode ganhar tanto sentido filosófico, religioso, psicológico. Pensadores como Marx, Nietzsche, Heidegger e as descobertas de Freud do inconsciente dão uma resposta à objetividade e racionalidade extrema, pondo em cena a subjetividade. Para Marx, o que ultrapassava o sujeito e sua capacidade de conhecer era a própria história e o futuro, no qual tinha que se investir de imediato. A salvação e a transcendência eram uma questão de tempo. Uma geração investindo na salvação da próxima. Esse sacrifício e transformação na própria carne para salvar o outro, mesmo que às vezes sem se dar conta disso, aparece de forma extrema na “Metamorfose”. Assim, podemos nos questionar sobre qual é o real valor do ser humano perante a sociedade e até mesmo perante os seus.

9 de jul. de 2009

7 de jul. de 2009

O domingo



Abaixo música dos Titãs


Não sei o que fazer
Não sei o que fazer
Eu saio por aí
Sem ter aonde ir

Não é sete de setembro
Nem dia de finados
Não é sexta-feira santa
Nem um outro feriado

E antes que eu esqueça aonde estou
Antes que eu esqueça aonde estou
Aonde estou com a cabeça?

Tudo está fechado
Tudo está fechado
Domingo é sempre assim
E quem não está acostumado?

É dia de descanso
Nem precisava tanto
É dia de descanso
Programa Sílvio Santos

E antes que eu confunda todo mundo
Antes que eu confunda o domingo
O domingo com a segunda

Domingo eu quero ver o domingo passar
Domingo eu quero ver o domingo acabar
Domingo eu quero ver o domingo passar
Domingo eu quero ver o domingo acabar

Tudo está fechado
Tudo está fechado
Domingo é sempre assim
E quem não está acostumado?

É dia de descanso
Nem precisava tanto
É dia de descanso
Programa Sílvio santos

E antes que eu confunda todo mundo
Antes que eu confunda o domingo
O domingo com a segunda

Domingo eu quero ver o domingo passar
Domingo eu quero ver o domingo acabar
Domingo eu quero ver o domingo passar
Domingo eu quero ver o domingo acabar
Até o próximo, até o próximo, até o próximo domingo
Até o próximo, até o próximo, até o próximo domingo

Poesia

A magia da poesia é encher a luz vazia.
aproximar o tempo distante, chorar nos ombros de alegria,
eternizar um minuto instante.

Fábio Rocha

4 de jul. de 2009

Bons tempos aqueles


Lembro com muito carinho e saudade a minha infância.
Ainda sinto o cheiro do campo no interior, o cheiro do fogão a lenha, os passarinhos gritando.
Em conversas com amigos, em particular, afirmo que a maioria tem a sensação de o tempo "voar", passar rápido.
Eu, especialmente concordo. Quando se inicia o ano, já estamos na metade. Semestre começa e logo termina.
Anos atrás quando brincava de casinha, inventava mil brincadeiras e ia na escola, lembro a eternidade dos dias.Algo, que hoje , aliás, faz muito tempo que não sinto.
Apenas digo que o dia foi cansativo, mas eterno, jamais.
Então,tem momentos que me vem lembranças a tona, da minha querida infância.
Incrível. Sensacional. Brincadeiras.
Eu não gostava d brincar de boneca, não tinha muita paciência.
Gostava de inventar lugares para morar.
E brincar com meus cachorros e gatos. Eles , é claro, quando mudava de casinha(moradia), mudavam comigo.
Meus padrinhos e madrinhas tinham dó, dos pobres bixinhos que eu e minha irmã carrega.
Um dia, não gostando mais da minha "casinha", decidi mudar. Então falei para minha irmã, de mudarmos para o galinheiro. Ela , de inicio achou a idéia maluca. Mas vamos lá.
Levamos nossas coisinha para o galinheiro.As galinhas viram algo estranho. Começaram a colocar menos ovos. E quando acordava ia ver minha casinha na galinheiros, eis que, estava toda bagunçada as minhas coisinhas. Que chato!!
E meu pai, é claro. Se queixando do pouco rendimento das galinhas.
Foi então, que fomos se mudar para o curral. Onde a mãe tirava leite das vacas. Ali nossa moradia não passou de dois dias. As vacas quebraram várias coisas.
E novamente estávamos de mudança. Fomos para o chiqueiro. A moradia dos porcos. Ali, também, o cheiro era insuportável. Não ficamos um dia. Logo em seguida nos mudamos para o galpão que tinha as comida de todos os bixos.
E á ficamos por um bom tempo.
Não sei dizer certo em quanto lugares tive a minha casinha.
Tentei jamais ficar no mesmo lugar. Mesmo quando parecia bem.
Tentei obstáculo e não desisti.
Creio, que isso se reflete na minha vida de hoje.
Claro, pensar bem antes de tomar as decisões. Mas, sair daqui, novos ares, lugares, pra quem sabe um dia se tornar eterno

2 de jul. de 2009

Música


Abaixo a música "Lágrimas e chuva" do Kid Abelha. A letra é linda.

Eu perco o sono e choro Sei que quase desespero Mas não sei por quê A noite é muito longa, Eu sou capaz de certas coisas Que eu não quis fazer. Será que alguma coisa, Nisso tudo, faz sentido? A vida é sempre um risco, Eu tenho medo do perigo. Lágrimas e chuva Molham o vidro da janela Mas ninguém me vê O mundo é muito injusto Eu dou plantão nos meus problemas Que eu quero esquecer Será que existe alguém Ou algum motivo importante Que justifique a vida Ou pelo menos este instante Eu vou contando as horas E fico ouvindo passos Quem sabe o fim da história De mil e uma noites De suspense no meu quarto

Sou5


Respiro. Enxergo. Percebo. Escuto. Falo. Os cinco sentidos presente em mim. Caminho. Danço. Me declaro, se for o caso beijo. Ás vezes acontece. Choro. Sofro. Me alegro. Me desespero. Todo dia. Amo. Danço. Ilusão. Dispara o coração. Apaixonada. Vida em mil acontecimentos. Dias de sensações. Emoções. Saudades e lembranças. Ahh sim....lembro!

1 de jul. de 2009

Estar em casa


Quem poderá. Eu, novamente acordar e estar na casinha aconchegante dos meus pais. Quando morei até os 17 anos com eles, não via a hora de sair de casa. Ter minha própria casa, cuidar dela. E não ter eles por perto me xingando, pedindo explicações de tudo. Eu queria era ser livre. Mal sabia que liberdade é de momentos e jamais saindo de casa para vive-la. O começo fora de casa, foi legal. Muita novidade, novos amigos. Até nem queria voltar para casa nos finais de semana. Sentia vontade de ficar aqui. O tempo foi, eu fui amadurecendo. As coisas mudaram. E a saudade aumentando. Cada final de semana, mês. E hoje estou aqui com uma imensidão de saudade dos meus velhos. Jamais pensei nessa possibilidade. Afinal, despedir-se, sair de casa faz parte de ciclos. Ciclos que passamos na vida. E é claro, mudanças são necessárias, inclusive a saudade, para dar mais valor a quem amamos muito!