Sabe quando você está atolado de coisas pra fazer? Trabalho acumulado, estudar, escrever, fazer os deveres de casa, família, namorado, amigos, tudo isso requer sua atenção.
Chega uma hora que você pensa apenas nas suas merecidas férias, e como estas seriam bem vindas. E como estão distantes as férias. Mas às vezes vem um merecido passeio. E assim foi comigo. Um passeio de apenas seis dias, mas eu diria um dos melhores passeios.
Tudo indicava apenas minha segunda ida ao Rio de Janeiro. Os dias se aproximavam do dia 28 de setembro, e eu não estava com aquele pique, aquele olhar, aquela vontade de quem iria viajar. Também poderia, estou realizando uma monografia. E como dizem: “Existe vida após a mono”, eu concordo, mas acredito que tenha sim uma vida, um pouco mais preocupada, mas tem se uma vida durante a mono, eu comprovo.
Voltando ao passeio para o Rio de Janeiro, já estou com saudade, eu diria que já fui com saudade. Vivo com saudades. Eis então que os dias estavam perto do dia 28. Chega dia 27 de setembro e vou à rodoviária. Embarco no ônibus para Porto Alegre. Na chegada da rodoviária de Porto Alegre, um senhor já declamou poesia. Opa, a viagem já começava bem. Sentada, em um banco esperando, uma senhora com flores se aproximou de mim e puxou conversa, em dez minutos de bate papo eu sabia a vida daquela senhora..
Minha amiga chega e vamos ao encontro de outra amiga. Eu diria que aquela noite foi “frouxa”, sabe? Parecia até que outro dia eu estava indo trabalhar, estudar. Eu realmente não estava em clima de passeio. Mas isso logo passou. Cheguei ao aeroporto de madrugada, embarquei e cheguei ao RJ! Eeee. Ele continuava lindo.
E nos seis dias que permaneci lá, resumiria que eu conheci muitas pessoas, de Cuiabá, Fortaleza, Recife...e diria que fiz amizades. Acho o povo do Rio de Janeiro feliz, apesar de todos os problemas assim como os outros lugares. Mas eu digo que tive sorte, sempre fui bem recebida, me passavam as informações certas.
Eu viajei sozinha. Para surpresa de muitos. E para tantos outros que acham que sozinho a viagem não tem graça. Pois bem, eu provei novamente o contrário. Sozinha, provei da liberdade, ‘provei ‘ pessoas novas, lugares novos. Acredito que se eu estivesse acompanhada não faria o mesmo.
Meu dois objetivos eram: fazer uma entrevista com um jornalista para a minha mono e ir ao show do Coldplay no Rock in Rio. Os dois fatos foram ótimos. Da entrevista restou uma torrada, um chocolate amargo e um sorisso bobo no canto da boca. Do coldplay restaram borboletas guardadas em mim.
Como nos outros passeios e viagens, a gente nunca volta o mesmo. Volta renovada. Quer ser modificar o que não esta legal. Quer se amar mais. Sonha-se mais. Programa-se mais. E como faz bem. Tanto que eu, já quero aquelas belezas, aqueles sorrisos do povo do Rio de Janeiro que só eles têm, quero a poesia e a dança, e... o beijo na Nuth Barra. E assim somos lembranças.
Um comentário:
Também gosto de viajar sozinha! Eu sou muito assim, se quero fazer algo e não tenho companhia, faço sozinha!
Que bom que seu passeio valeu a pena!
Bjs!
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