
Batalhadora.
Jornalista em formação, escritora por ambição. Sou de alma interiorana e visão cosmopolita. Trabalho no processamento técnico, catalogando livros na Biblioteca Central da Unisc. Por isso todo dia os livros convivem comigo e eu com eles, e talvez toda a explicação pela paixão por eles. Amo ler. Amo a literatura e seus contextos. Admiro pessoas inteligentes, por do sol, lua, chuva, água, desapego e caráter.
Nada acontece por acaso
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas ás vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um se o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida".
Clarice Lispector
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo imperdível,
"Construí amigos,enfrentei derrotas,venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la"
Augusto Cury
Várias vezes. Isso posso afirmar. Muitas vezes. É.
E já deve ter acontecido com qualquer um.
Acontece algo, você respira, pensa mais que dez vezes e seu pensamento é o mesmo, você não para, e sua cabecinha vai imaginando coisas, que quando você cai na vida real, percebe que já não tem cabimento, é demais.
Isso me aconteceu hoje. Eu quase explodi e então chorei, porque chorar pra mim é uma terapia. E foi nesse momento que eu não queria estar no lugar que estava, na biblioteca.
Naquele instante eu queria estar em qualquer lugar, menos ali, respirando aqui.
Incrível que este pensamento logo se ausentou, depois voltei a normal "Angel", e continuei, caminhei.
É esses desejos, vontade que me fazem sair do ar. O porque daquele momento. Porque não outra hora?
É. Tem razão. Seria mais fácil se pudéssemos ao invés de viver, só imaginar. Na verdade o pensamento é pequeno demais para uma só vida!