17 de jun. de 2009

Poema


Silêncio, Nostalgia... Silêncio, nostalgia... Hora morta, desfolhada, sem dor, sem alegria, pelo tempo abandonada. Luz de Outono, fria, fria... Hora inútil e sombria de abandono. Não sei se é tédio, sono, silêncio ou nostalgia. Interminável dia de indizíveis cansaços, de funda melancolia. Sem rumo para os meus passos, para que servem meus braços, nesta hora fria, fria?
Fernanda de Castro, in "Trinta e Nove Poemas"

2 comentários:

Jorcenita disse...

Li, gostei e também postei!

Angélica Weise disse...

Eu também. Adorei