13 de jul. de 2009

Mãe adotiva

Para darmos valor as coisas que gostamos e amamos muito dizem, "imagine ficar sem aquilo". E basta. O desespero já nos atinge.

Interessante é que imaginamos, e fica nessa. Agora, quando acontece, é diferente.

Deparo-me a mais de uma semana sem a presença de minha "mãe adotiva", Deise Moura. Eu amo ela. Gosto dos seus conselhos, preocupações, sorriso e pricipalmente do coração bondoso que possuí.

Deise, minha mãe adotiva trabalha comigo na biblioteca. E foi neste lugar que a conheci. Conversamos aos poucos, nos conhecendo, em meio a estantes de livros. Logo senti, que ali havia uma pessoa maravilhosa. Ainda mais depois de ouvir sua luta sofrida contra o cancêr de mama.

Minha mãe adotiva, jamais cansou de lutar e isso que eu mais admiro. A força de vontade e a sua fé enorme, que move as pessoas.

Os dias foram passando, eu guardando livros e conversando com Deise. Aos poucos, percebi que no final do meu dia, se não tinha trocado um abraço ou palavra com Deise, meu dia não era completo.

Basto para me tornar amiga , mais que amiga de minha mãe adotiva. Ela com tantos problemas familiares consegue transmitir calma para mim, quando eu queixo dos "probleminhas" que enfrento, ou melhor, que eu invento.

E estou mais de uma semana de ver, abraçar e falar com minha mãe querida. E me bate uma saudade enorme, de querer ve-la. Saber como está. Se posso ajudar.

Esses dias longe dela, pude perceber a importância que você tem na minha vida. Amigos, temos vários. Mas eu não considero Deise M. como minha amiga, ela faz parte da minha família. Ela faz parte dos obstáculos que venci.

Te amo "mãe adotiva"

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